Funções reais
Nos séculos passados, os membros da família real tinham muito mais poderes políticos do que hoje (com algumas exceções). O rei era o chefe do país. Ele comandava militares, criava leis, apontava oficiais e, em geral, governava a nação. Todavia, o poder de um monarca normalmente não era absoluto. Outros nobres, assim como oficiais eclesiásticos, caso existisse uma igreja do Estado, encontravam-se com o rei para lhe dar conselhos, prestar queixas e dar suas opiniões.Naturalmente, o rei sempre podia tomar a decisão que achasse melhor, mas isso tinha que ser feito com equilíbrio. Os nobres menores geralmente tinham seus próprios exércitos. Eles também eram responsáveis por coletar impostos em suas seções do reino. Se o rei os alienasse e perdesse seu apoio, eles poderiam dificultar muito a vida do rei. E foi exatamente isso que levou à Guerra Civil Inglesa e ao colapso temporário da monarquia britânica.
s funções políticas dos nobres menores eram eventualmente formalizadas. Os encontros regulares dos duques e bispos na Inglaterra evoluíram para a Residência dos Lordes, a residência do Parlamento britânico. Ainda hoje, a Residência dos Lordes é feita de várias dezenas de nobres hereditários e um grande número de nobiliários apontados pela rainha. Esses nobiliários são, na prática, selecionados cuidadosamente para manter um certo balanço entre os grupos políticos.
Alguns monarcas modernos mantêm esse nível de poder, mas isso é raro. Muitas soberanias atuais são partes de monarquias constitucionais, uma forma de governo em que elas são oficialmente reconhecidas e habilitadas em quantidades variantes de poder político, embora quase sempre limitado.
O imperador do Japão, por exemplo, praticamente não possui poder político. Ele mantém uma função puramente cerimonial e é a todo momento sujeito à aprovação pelo poder executivo japonês. A Rainha da Inglaterra tecnicamente possui um poder maior, mas em termos práticos, ela é apenas uma figura central. A monarca inglesa consulta o Primeiro Ministro e o Parlamento antes de fazer apontamentos ou assinar leis. Ela realmente serve como chefe de estado, representando a nação em funções especiais como jantares de estado.
O imperador do Japão, por exemplo, praticamente não possui poder político. Ele mantém uma função puramente cerimonial e é a todo momento sujeito à aprovação pelo poder executivo japonês. A Rainha da Inglaterra tecnicamente possui um poder maior, mas em termos práticos, ela é apenas uma figura central. A monarca inglesa consulta o Primeiro Ministro e o Parlamento antes de fazer apontamentos ou assinar leis. Ela realmente serve como chefe de estado, representando a nação em funções especiais como jantares de estado.
A vida de um membro da realeza
Você pode pensar que os membros da família real gozam de estilos de vida luxuosos em palácios opulentos, com centenas de empregados disponíveis para cuidar de cada necessidade, além de lindas casas de campo, carros caros, ornamentos incrustados com ouro e jóias e roupas feitas sob medida. Bem, você tem toda razão. Os membros da realeza possuem mesmo muitos privilégios.Embora a realeza escandinava seja conhecida pelo estilo mais pé-no-chão (às vezes, eles são tidos como "monarcas de bicicleta" por causa do hábito de passear nas ruas públicas), a realeza britânica, a de Mônaco e a do Marrocos fazem a sua parte para manter a reputação de esplendor real.
Até 1997, a Rainha Elizabeth II e sua família freqüentemente faziam viagens a bordo do Britannia, o iate real. A embarcação de 412 pés não levava somente a realeza, mas também cinco toneladas de bagagem e mais de 250 empregados e tripulantes. Se eles desejam fugir de tudo sem ter que ver o mar, a realeza inglesa pode passar o tempo em Balmoral, sua casa de campo na Escócia, uma propriedade de 50 mil acres. O que eles deixam para trás quando fazem essas viagens? Somente o Palácio de Buckingham, uma mansão de 240 quartos em Londres com mais de 400 empregados disponíveis. Entretanto, Buckingham não é nada se comparado a Windsor, o retiro familiar tradicional de Elizabeth II: são oito tronos espalhados pelos cerca de 650 quartos do palácio [fonte: Heyman].
Mesmo assim, tudo isso não se compara à opulência que algumas monarquias do Oriente Médio são capazes de demonstrar. Brunei é o lugar onde está o maior palácio do mundo, com quase 1.800 quartos. A sala do trono é azulejada com ouro maciço e somente os lustres custaram US$ 12 milhões [fonte: Heyman].Rodrigo Souto - @rodrigosoutosm
0 comentários:
Postar um comentário